Sejam bem vindos!

Esse blog é para alunos, professores, curiosos e apaixonados pela educação (em especial pela matemática).
Espero que gostem, comentem, participem e aproveitem o material postado.
Com carinho,
Simone Batista.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Quadrinhos de Matemática - As Cobras (Luís Fernando Veríssimo)


Esses quadrinhos tratam de forma crítica o ensino-aprendizagem de matemática, mostrando a realidade de sala de aula, tanto do ponto de vista do professor quanto do aluno.

Muito bom para análise e reflexão, pois trata do assunto de forma clara, criativa e direta.

Modelo de ficha de avaliação de leitura de livro


Essa ficha de avaliação de leitura de livro está sendo usada no projeto "Matemática e Literatura" e será usada como material de divulgação dos livros para futuros leitores.


De preenchimento simples, fácil e rápido, os alunos dão sua opinião sobre a recomendação da leitura e, ainda, descrevem o assunto abordado no livro.

Quadrinhos de matemática


Quadrinhos para análise e discussão do ensino da matemática, pois possui contexto simples e claro do ensino-aprendizagem, postura do aluno e professor. Além de uma dose de humor crítico, o que facilita a compreensão dos quadrinhos.



terça-feira, 27 de abril de 2010

Projeto: Comunidade na Escola





Exposição de Matemática:


Realizada no dia 17 de abril de 2010, no Instituto de Educação Thiago Costa, o Projeto “Comunidade na Escola” contou com a presença de professores, alunos, pais e comunidade. Foram expostos materiais concretos para o ensino de matemática e os trabalhos confeccionados pelos alunos do magistério. Os normalistas ficaram à disposição da comunidade para tirar dúvidas quanto ao manuseio e aplicação dos mesmos.
A Exposição de Matemática foi um sucesso até entre os alunos do curso normal. Eles tiveram a oportunidade de ampliar seus conhecimentos quanto à importância e utilização de diversos recursos matemáticos.

Blocos lógicos


O material foi criado por Dienes e constitui-se de 48 peças que combinam quatro atributos :

. Tamanho (grande e pequeno)
· Cor (amarelo, azul e vermelho)
· Forma (círculo, quadrado, triângulo e retângulo)
· Espessura (grosso e fino)


Sugestões de atividades:


1. DE SURPRESAS
Material: Um saco de papel ou pano, algumas peças do Bloco Lógico.
Desenvolvimento: Colocar todas as peças dentro do saco. Pedir que os alunos se sentem em círculo e vão passando o saco de pano de um para o outro sem pular ninguém. A professora em determinado momento diz “Já o aluno que estiver neste momento segurando o saco, deve pegar uma das peças e falar para os colegas os atributos da peça que pegou. Se ele esquecer algum atributo, a professora pode lembrá-lo de perguntas.


2. SALTA POÇAS
Material: Algumas peças de Blocos Lógicos.
Desenvolvimento: Inventar uma estória sobre um personagem que para alcançar seu objetivo tenha que saltar sobre umas poças mágicas. Mas que ele descobriu uma maneira de conseguir pular todas sem escorregar. Para isto ele deveria falar tudo o que soubesse sobre a poça. Em seguida a professora espalha algumas peças pelo chão e diz que serão as poças. Um aluno por vez deve tentar percorrer o caminho. Para saltar a poça, ele primeiro deve dizer os atributos que ela tem. Quem conseguir saltar todas as peças recebe o “Troféu salta-poças”.


3. PEDIDO MUDO
Material: Um jogo de 11 cartões para cada criança. Os cartões com os símbolos podem ser feitos em estêncil e passados no mimeógrafo. Após serem recortados devem ser colados em palito de sorvete para facilitar o manuseio. 1 a 2 jogos de Blocos Lógicos de acordo com o número de crianças.
Desenvolvimento: Separar a classe em duas filas, sentando uma defronte à outra. No espaço entre as duas filas, espalhar os Bloco Lógicos. Distribuir os 11 cartões, para as crianças. Uma criança levanta os cartões pedindo uma peça par ao companheiro da frente. Se este pegar a certa e entregá-la a quem pediu, marcar um ponto para fila correspondente.


4. EU FALO, ELE ANOTA
Material: Um saco de papel ou pano, quadro de giz previamente preparado como o modelo, algumas peças de “Blocos Lógicos”.
Desenvolvimento: Os alunos devem se subdividirem em duplas. Metade das duplas devem pertencer a um grupo de a outra metade a outro grupo. Uma das duplas inicia o jogo. Um dos alunos pega uma das peças de dentro do saco, e vai descrevendo-a para seu colega da dupla que simultaneamente deve ir anotando no quadro de giz. Se os dois acertaram marca um ponto para o grupo no qual pertencem.


5. SEU MESTRE CHAMOU
Material: Uma peça de “Blocos Lógicos” para cada participante.
Desenvolvimento: As crianças devem sentar-se em círculo. A professora distribui uma peça para cada criança e fica no centro da roda. Este exercício pode ser graduado: Vêm para o centro os que tiverem quadrado. “Vem para o centro os que tiverem quadrado amarelos”. Vêm para o centro os que tiverem quadrados amarelos grossos. “Os que errarem podem esperar sentados no centro, até o começo de uma nova rodada”.

6. QUEM É O DIFERENTE?
Material: Um jogo de Blocos Lógicos
Desenvolvimento: A professora escolhe peças que tenham atributos em comum e entre elas coloca uma que seja diferente. Ex.: uma peça azul pequena entre outras azuis e grandes. A professora fala ou canta uma destas peças, não é igual a outra. É diferente, para perceber basta olhar. Quero ver agora, quem percebe a diferença. Antes que eu acabe de cantar. As crianças devem apontar a peça diferente.


7. COBRA COLORIDA
Material: Um jogo de Blocos Lógicos.
Desenvolvimento: Falar para os alunos que vai montar uma cobra. Escolher uma peça, dizendo que vai ser a cabeça. Montar uma seqüência com três peças, dizendo: O corpo vai ser assim. Um aluno por vez deve colocar a peça seguinte, respeitando a seqüência. Exemplo de seqüências: grosso, fino, grosso ... Grande fino, pequeno, grande grosso ...


8. DITADO DE PEÇAS
Material: Algumas peças de Blocos Lógicos
Desenvolvimento: Cada criança recebe uma folha mimeografada com quatro ou seis tabelas. A professora mostra uma das peças e as crianças anotam na tabela os atributos que esta peça tenha. As anotações são feitas do X no local correspondente.


9. HISTÓRIA DO PIRATA
Conte a seguinte história:
"Era uma vez um pirata que adorava tesouros. Havia no porão de seu navio um baú carregado de pedras preciosas. Nesse porão, ninguém entrava. Somente o pirata tinha a chave. Mas sua felicidade durou pouco. Numa das viagens, uma tempestade virou seu barco e obrigou todos os marinheiros a se refugiarem numa ilha. Furioso, o pirata ordenou que eles voltassem a nado para resgatar o tesouro. Mas, quando retornaram, os marujos disseram que o baú havia sumido. 'Um de vocês pegou', esbravejou o pirata desconfiado." Nesse ponto, começa o jogo com as crianças. Peça que cada uma escolha um bloco lógico. Ao observar as peças sorteadas, escolha uma delas sem comunicar às crianças qual é. Ela será a chave para descobrir o "marujo" que está com o tesouro. Apresente então um quadro com três colunas. Supondo que a peça escolhida seja um triângulo pequeno, azul e grosso, você diz:"Quem pegou o tesouro tem a peça azul". Pedindo a ajuda das crianças, preencha os atributos no quadro.Em seguida, dê outra dica: "Quem pegou o tesouro tem a forma triangular". Siga até chegar ao marinheiro que esconde o tesouro. A atividade estimula mais que a comparação visual. Também exercita a comparação entre o atributo, agora imaginado pela criança, e a peça que a criança tem na mão.


10. SIGA OS COMANDOS
As crianças vão transformar uma peça em outra seguindo uma seqüência de comandos estabelecida pelo professor. Esses comandos são indicados numa linha por setas combinadas com atributos. Por exemplo: uma seqüência iniciada com os atributos círculo, azul e grosso as crianças então podem escolher a peça correspondente. O comando seguinte é mudar para a cor vermelha. As crianças selecionam um círculo grosso e vermelho. Em seguida, devem mudar para a espessura fina. Então, um círculo vermelho e fino é selecionado. Assim por diante, o professor pode continuar acrescentando comandos ou pode apresentar uma seqüência pronta. Depois é feito o processo inverso. As crianças são então apresentadas a uma nova seqüência de comandos, já com a última peça. Elas deverão reverter os comandos para chegar à peça de partida. As atividades lúdicas significativas são essenciais para o entendimento das operações aritméticas, principalmente a soma como inverso da subtração e a multiplicação como inverso da divisão. Desenvolvem o raciocínio lógico matemático e, também, contribui para que as crianças resolvam problemas e entendam demonstrações, atividades que exigem uma forma de raciocínio em etapas seqüenciais.

A construção do número na Educação Infantil


A UTILIZAÇÃO ADEQUADA DOS MATERIAIS

As noções matemáticas se formam na cabeça da criança e não estão no próprio material. O material favorece o aprendizado, desde que seja bem utilizado.
O material deve ser oferecido às crianças antes das explicações teóricas e do trabalho com lápis e papel. É preciso que os alunos tenham tempo e liberdade para explorar o material, brincar um pouco com ele, fazer descobertas sobre sua organização. Após algum tempo de trabalho livre, o professor pode intervir, propondo questões, estimulando os alunos a manifestarem sua opinião.
Podemos dizer que a atitude adequada do professor, em relação ao uso do material concreto, decorre de ele conceder o ensino de matemática nas séries iniciais como um convite à exploração, à descoberta e ao raciocínio.
Sugestões de atividades:

• 1. JOGO DO TABULEIRO
- Material: tabuleiro individual com 20 divisões, um dado com pontos ou numeração, material de contagem para preencher o tabuleiro (fichas, tampinhas, etc).- Aplicação: cada jogador, na sua vez, joga o dado e coloca no tabuleiro o número de tampinhas indicado no dado. Os jogadores devem encher seus tabuleiros.

• 2. JOGO TIRANDO DO PRATO
- Material: pratos de papelão ou isopor (um para cada criança), material de contagem (ex.: 20 para cada criança), dado.- Aplicação: os jogadores começam com 20 objetos dentro do prato e revezam-se jogando o dado, retirando as peças, quantas indicadas pela quantidade que nele aparece. Vence quem esvaziar seu prato primeiro.

• 3. BATALHA
- Material: baralho de cartas de ÁS a 10.- Aplicação: um dos jogadores distribui (divide) todas as cartas entre todos. Cada criança arruma sua pilha com as cartas viradas para baixo, sem olhar para as faces numeradas. Os jogadores da mesa (2, 3 ou 4) viram a carta superior da sua pilha e COMPARAM os números. Aquele que virar a carta de quantidade “maior” (número maior) pega todas para si e coloca num monte à parte. Jogar até as pilhas terminarem.- Se abrirem cartas de mesmo valor, deixar na mesa e virar as próximas do seu monte.- Vence aquele que pegar o maior número de cartas (estratégias: comparar a altura das pilhas, contar, estimar).

• 4. DEZ COLORIDOS
- Material: canudos coloridos, copos de plástico e cartões com as cores dos canudinhos disponíveis.- Aplicação: as crianças formam grupos e cada uma retira de uma caixa maior um número determinado de canudinhos coloridos (ex.: pegue 10 canudinhos coloridos) e coloca em seu copo. Quando a professora sortear uma COR, os componentes colocam seus canudinhos da cor sorteada no centro da mesa. Solicitar que contem o total de canudinhos. Registrar os valores de cada grupo e recolher os canudinhos do grupo.- Variação: o jogo pode ser individual (cada criança retira os canudos) e contam quem tirou mais / menos / mesma quantidade, etc.

• 5 . JOGO DO 1 OU 2
- Material: dado com apenas os números 1 e 2, ou fichas em uma sacola (números 1 e 2).- Aplicação: Cada jogador, na sua vez, joga o dado, ou retira uma ficha. O jogador lê o número e procura identificar em seu corpo partes que sejam únicas (ex.: nariz, boca, cabeça, etc) ou duplas (olhos, orelhas, braços, etc). Não pode repetir o que o outro já disse. Caso não lembre, a criança passa a vez. Jogar até esgotar as partes.

• 6 . SACOLA MÁGICA
- Material: uma sacola, um dado, materiais variados (em quantidade).- Aplicação: uma criança joga o dado, lê o número e retira da sacola a quantidade de objetos correspondente à indicação do dado. Passa a vez a outro jogador, até que todos os objetos sejam retirados da sacola. Podemos comparar as quantidades no final (mais/menos, muitos/poucos).

• 7. FORMANDO GRUPOS
- Material: apito, cartazes com números escritos.- Aplicação: as crianças se espalham em um lugar amplo, até que se toque o apito. A professora mostra um cartaz com o número e as crianças deverão formar grupos com os componentes de acordo com o número dito.- Discutir: Quantos conjuntos? Quantas crianças ficaram de fora?

• 8 . O QUE É, O QUE É?
- Material: uma sacola e os blocos lógicos (sugiro 4 peças diferentes).- Aplicação: Selecionar as peças colocadas dentro do saco e mostrar às crianças. A criança coloca a mão no saco e através do tato identificará a forma que tateou. À medida que forem retiradas do saco, perguntar quantas ainda faltam.- Variação: a professora coloca a mão, descreve e as crianças tentam adivinhar. Ex.: tem quatro lados do mesmo tamanho (quadrado).

Numerais com historinhas (Adaptação das alunas Ingrid e Luana)


Sugestões de atividades do projeto de Literatura Infantil nas Aulas de Matemática:


Números; quantidades; cores; sensibilização para questões de convivência e socialização; confecção de livro pelos alunos.

As animadas figuras planas (autor desconhecido)


Sugestões de atividades do projeto de Literatura Infantil nas Aulas de Matemática:


Leitura e produção de texto; formas geométricas; quantidades; artes.

Os triângulos (autor desconhecido)


Sugestões de atividades do projeto de Literatura Infantil nas Aulas de Matemática:


Interpretação do texto; formas geométricas; cores; quantidades; composição de outras formas geométricas através dos triângulos; número 3.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Alice no país das maravilhas (adaptação)


Sugestões de atividades do projeto de Literatura Infantil nas Aulas de Matemática:


Interpretação do texto; noção de espaço e tempo; quantidades; antecessor e sucessor; números ordinais; cores.

As três partes (Edson Luiz Kozminski)

Sugestões de atividades do projeto de Literatura Infantil nas Aulas de Matemática:

Cores; formas geométricas; composição de figuras geométricas através de outras; artes; apresentação de teatro.

O dicionário de formas (Ângela Lago)


Sugestões de atividades do projeto de Literatura Infantil nas Aulas de Matemática:


Interpretação do texto; formas geométricas; cores; quantidade; apresentação de teatro; cultura e origem japonesa; mapa.

Clact... Clact ... Clact ... (Liliana e Michele Iacocca)


Sugestões de atividades do projeto de Literatura Infantil nas Aulas de Matemática:


Interpretação do texto; ortografia; formação de palavras; cores; formas geométricas; artes; confecção do livro pelos alunos.

Literatura infantil faz sucesso nas aulas de matemática


Os alunos do 4o ano normal, do Instituto de Educação Thiago Costa, Vassouras/RJ, conheceram alguns textos de literatura infantil de fácil exploração dentro da matemática com integração em outras disciplinas.
Eles confeccionaram livros, fizeram apresentação e exposição do material e, ainda, deram sugestões de sua utilização em sala de aula.


“A matemática não é apenas uma ciência: é também uma forma de atividade humana. Ao nível da atividade humana,
a construção da matemática não é realizada necessariamente pelas “leis” da lógica.” (CARRAEH, T.)


Sistema de Numeração Decimal


Material para ensinar e explorar o sistema de numeração decimal: leitura de números, representação, composição e decomposição numérica, valor absoluto e valor relativo, ordens e classes.
Esse material é de fácil confecção, podendo cada aluno possuir o seu e o professor fazer uma ampliação para fixar na sala de aula. Sua utilização é divertida, prática e de fácil manuseio, o que possibilita uma aula dinâmica e criativa.

Projeto: Matemática e Literatura




Leitura de livros com contextos matemáticos fazem sucesso entre os alunos do ensino médio do Colégio Estadual Ministro Raul Fernandes, rede pública estadual do Rio de Janeiro, localizado em Vassouras.
Os alunos foram incentivados pela professora de matemática, Simone da Silva Batista Pereira, a desenvolver o hábito de leitura através da literatura matemática. Pode-se perceber uma melhora no desempenho dos alunos na disciplina, uma vez que eles puderam conhecer uma matemática de forma mais prazeroza, fugindo da rotineira composição de regras, procedimentos e cálculos.
Após leitura dos livros, os alunos preenchem uma ficha de avaliação, que é usada como material de divulgação. Entre os livros mais procurados estão: O Diabo dos números; Tio Petros e a Conjectura de Golbach; Enigmat - Que bicho é esse?; Mania de Matemática 1 e 2; Almanaque das curiosidades matemáticas e Alice no país dos enigmas.